quarta-feira, 1 de junho de 2011

Carlos Antônio, 24 anos, 235 quilos e precisando de ajuda


O jovem Carlos Antônio dos Santos Freitas tem 24 anos de idade. Mora com sua família na Rua Euclides Gouveia no Bairro da Vitória em Patos. “Gordo”, como é conhecido pela população, já está pesando 235 quilos e além de problemas mentais também sofre de obesidade mórbida.



 

Dona Cacilda Patrocínio dos Santos, mãe de Carlos, revela que o filho tem problemas mentais desde que nasceu. A família pobre tira o sustento da casa com a aposentadoria recebida por Carlos, com a mãe cobrando pela roupa que lava de terceiros, com bicos feitos pelos demais membros da casa, com ajuda dos vizinhos e amigos. O salário mínimo recebido por Carlos mal dá para suas despesas com medicamentos e alimentação. Foi o que confessou Dona Cacilda durante a entrevista.

A casa onde Carlos divide espaço com mais seis pessoas é pequena e fica localizada numa travessa que leva o nome de Rua Euclides Gouveia. Para manter Carlos em casa a mãe encontrou um modo pouco convencional: deixa o jovem totalmente despido, mas mesmo assim, vez por outra o jovem sai de casa sem roupas. Foi assim que a reportagem conversou com Carlos na área de entrada de sua pequena residência (foto 02).Carlos Antônio

O jovem Carlos sofre com as brincadeiras de mau gosto dos que o conhecem e pela falta de assistência social para o seu caso. “Ele estudou na Escola Especial Irmã Benígnia, mas passou pouco tempo. Questões de transporte e também devido ele ser muito buliçoso”, confessa a mãe do jovem.

No último final de semana Carlos sumiu de casa. Foi encontrado em Quixaba, sabe-se lá como, divertindo-se no Quixabrega. “Beto Barbosa é bom demais. Foi bom”, revelou Carlos sob o olhar de censura de Dona Cacilda.

Apresentando cansaço ao efetuar pequenos movimentos, Carlos precisa de ajuda especializada para seu caso. A reportagem não quis aprofundar a conversa sobre a dificuldade vivida por Dona Cacilda para tomar conta do filho. Percebeu-se a emoção da mãe ao falar sobre as dificuldades e a busca de ajuda sem saber por onde começar.




Jozivan Antero – patosonline.com

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